No ano de 1906, as margens do Rio Preto do
Costa e do Rio das Contas, exista uma fazenda de propriedade dos senhores
Sergio Bispo e Arcanjo Pereira.
Foram nestas terras que começaram as caminhadas, uma após
outra. No local de encontros desses rios, havia uma rancharia onde os tropeiros
e viajantes pernoitavam, devido às dificuldades de transporte,pois levavam mais
de um dia de viagem à cidade de Jequié onde os tropeiros iam comprar
mercadorias, percurso feito em lombo de animais.
Naquela época os tropeiros carregavam, latas de querosene em
animais e com o abalo essas latas furavam e derramavam gás pelo meio da
estrada, deixando assim um cheiro desagradável.Por causa deste fato começaram a
chamar o lugarejo de Mija gás.Esse gás era comprado na estação ferroviária de
Jequié, transportado pelo trem de ferro que fazia a linha Jequié-Nazaré das
Farinhas.Afirma-se que as primeiras casas construídas em Jitaúna foram de
propriedades do Senhor bispo tendo como responsável pela construção o senhor
Sérgio Gazo: uma residência e uma casa comercial.
Em 1914, o advogado Antonio Amaral,acompanhado de Sérgio
Amaral, fizeram listagem de ruas e deu inicio à construção de uma
capela(primeira igreja Católica).Ao fim da construção, O Dr. Antonio Amaral,
juntamente com amigos influentes da capital,entrou em contato com o arcebispo
D.Gerônimo Forne Souza para organizar a primeira missa, que foi ministrada por
um vigário de Jequié.
Em l915, dois jovens, Álvaro Amaral e seu irmão Salvador
Amaral, saíram de Jequié em direção ao sul à procura de um ponto de negócio e
compra de cacau, achando nesta região intermediária entre zona da mata e o
semi-árido, uma excelente oportunidade, principalmente por ser via de tropeiros
e exploradores de outras regiões. Chegando aqui, conversaram com o fazendeiro
Sérgio bispo, terminaram por alugar a casa do mesmo por l5 mil réis.Foram bem
sucedidos e a partir deste fato começaram a chegar pequenos comerciantes que se
instalaram no lugarejo.
Com passar do tempo o progresso foi aumentando e em 1918 o
lugarejo recebeu a designação de Esplanada, considerando que toda região
povoada era plana. Essa mudança foi muito discutida terminando por ocorrer um
incidente lamentável puseram umas bancas de jogos e na noite da mudança de nome
enquanto o missionário pregava o sermão dois jogadores começaram a discutir e
um deles assassinou o seu parceiro a pauladas. O chefe de polícia naquela época
era o senhor Agapito Fernandes que comandou a procura so assassino, que tinha
fugido para o lugarejo Rapa Tição, atual Baixa Alegre, não sendo encontrado.Em
1919, Antonio Mário constrói o primeiro hotel e César Mauro constrói a primeira
casa de malhas e tecidos, além de compras e vendas.Ainda neste ano assumiu o
posto de subdelegado e chefe político Hormínio Rios, a chegada da professora
Paula inicia em mais um grau a educação juvenil
Em l920,Esplanada já possuía 03 avenidas e uma praça.A
primeira avenida recebeu o nome de rua dos Tropeiros, hoje conhecida como 24 de
outubro.
O Rio de Contas entrou em ação em 1921, levando um lado da
Rua Direita, causando grandes prejuízos para o povoado. E ainda neste ano
instala-se a Feira livre.
Já em l925 foi designado uma casa para os correios e primeiro
Templo da Igreja batista e estreia o novenário ao glorioso Santo Antonio.
Em 1926 ocorreu a mudança do nome Esplanada para Itaúna, com
o significado derivado do Tupi "Jiti" (abelha) e "Una"
(preta) porque existiam duas cidades com o mesmo nome de Itaúna e
Esplanada no Estado da Bahia. Assim o professor Teodorico Sampaio em salvador,
resolveu mudar para Jitaúna, "jita" (pedra) "Una" (água)
Ainda neste ano surgiram os primeiros imigrantes italianos: Francisco Adígio,
Miguel Orizi, Setinio Rusciolelli, Braz Forte, João Rusciolelli
Nicolau Guidice, Geraldo orrico e tantos outros que abraçaram
o comércio.
Em1927 foi instalado o Cartório de Paz sendo seu escrivão
Umbelino José dos Reis e em 1928 foi instalado o Registro Civil das pessoas
naturais.
Tinha como juiz de paz o Sr. Lydio Fernandes Bahiense. Neste
ano chegaram a Jitaúna os cidade os cidadãos Albino Cajayba, Carlos Sá Barreto,
Marcos de Araújo e Pedro Mendes. Já viviam aqui os senhores Pompilio Matos,
Bernadino Cassemiro, Agripino Sá Barros e o senhor Manoel José Gonçalves
proprietário da Fazenda Primavera
A primeira rodovia de Jitaúna teve inicio com o intendente
policial Anibal Brito, de Jequié, que juntamente com o senhor Amphilophio
Bittencourt (motorista mecânico de Jequié), vieram no Ford 1928, abriindo a
estrada com pás e picaretas iniciando a rodovia que ligava Jequié a Ipiaú,
passando por Itajuru, Barra Avenida, Jitaúna e Ipiaú (Itajuru era conhecida
como Rio Branco e Ipiau , pelo nome de Rio Novo).
Em 1929 chegou o primeiro carro de propriedade do senhor
Anibal Brito, o primeiro passeio foi feito no lugarejo por Pascoal Armentano
Carlos Sá Barreto, Laurinho de Cazuza, Francisco de Leônio,
que era motorista.
A iluminação só chegou em 1930 e apenas para 09 casas.
Em l939 foi organizada uma comissão tendo a frente o cidadão
mais entusiasmo o Senhor Manoel Alves Meira para construir a primeira Igreja
Católica que teve de todos os moradores apoio e tinha como padroeiro Santo
Antonio.Os primeiros padres que vieram celebrar missa foram os reverendos
Jacinto Seixas e Antonio Freire Em l9 de fevereiro de l939 o Cardeal Augusto
Álvares da Silva passou a capela para paróquia tendo como padroeiro Senhor do
Bonfim e só posteriormente foi elevado a condição de padroeira Nossa Senhora da
Conceição e como os padres residentes o primeiro padre Tétone, o segundo padre
Euzinio Alves Gomes e o terceiro padre Angelo de Rocco.
Logo após a Revolução de l943 até 1945 o distrito viveu plena
paz.
Com a eleição de 1946, posterior a outras eleições, os
prefeitos que por Jequié passaram sempre tiveram preocupações em melhorar o
aspecto deste distrito.Jitaúna progrediu muito e neste período já havia o
calçamento da rua Cel João Borges, a primeira escola Castro Alves e o antigo
mercado municipal.
No âmbito político ocorreram sucessivos acontecimentos de
relevante importância para esta comunidade, em 1958 acontece o primeiro
movimento para a sua emancipação. Com o propósito de emancipar Jitaúna, os moradores
como Carlos Sá Barreto, Padre Euzinio Gomes e Elias D”Avila Filho dirigiram-se
para Salvador, juntamente com o Deputado Nilton Pinto reuniram-se para tratar
do assunto tão palpitante e interesse dos jitauneses.Depois de muitas reuniões
políticas, foi realizado o plebiscito para consulta popular sobre a emancipação
do povoado de Jitaúna, tendo sido aprovado por unanimidade. Este fato ocorreu
no Governo do General Juracy Magalhães.
Em 22 de dezembro de l96l, através da Lei Estadual nº 1588,
Jitaúna torna-se município para alegria de sua população.
No ano de l962 foi o ano que marcou a história na vida dos
jitaunenses, caracterizando-se por um período de organização para funcionários
do município, processando-se as eleições para prefeito e vereadores..O primeiro
prefeito eleito o Sr. Elias D”Ávila Filho e a primeira Cãmara teve como
presidente o senhor Milton Barbosa de Almeida.
Em 03 de março de l963 foi instalado a Prefeitura Municipal
de Jitaúna. Neste período muitas obras foram realizadas tanto na sede como no
distrito de Santa Terezinha: construção de praças, instalação da energia
elétrica, serviço de água encanada, construção de uma biblioteca Infantil
Denise Tavares, o posto de saúde diversas escolas na zona rural e urbana e
fundado o Centro Educacional Albino Cajayba (1º E 2º grau do curso normal)
.Essas obras tiveram o apoio do Governador Lomanto Junior e do Deputado Urbano
de Almeida Neto.
Área de Lazer, Cachoeira Encantada.
ASPECTOS CULTURAIS
Uma cidade não é feita apenas de circunstâncias,
embora elas sejam valiosas. Uma cidade se constrói a partir de fundamentos que moldam seu povo definindo seus
costumes, suas tradições, sua cultura, estabelecendo o modo pelo qual se
relaciona com outras cidades e observando as tendências dominantes em cada
momento. São esses fundamentos, que apresento para mostrar as permanências e
mudanças no nosso município.
O QUE TINHA EM JITAÚNA.
CINEMA
Fundado por um italiano, foi uma grande novidade
para o povo na década de 50, pois não existia televisão na vida da cidade,
Funcionava às sextas feiras e sábados, em um prédio que só tinha um salão e
mais de cento e cinquenta cadeiras. Por falta de energia funciona a motor.
Tinha uma sirene que tocava avisando as crianças e adultos para comprarem os
bilhetes e inicio das sessões. Os filmes mais apreciados eram Tarzan, os de Faroestes
e outros de paixões violentas. O cine recebeu os seguintes nomes CINE AUDITÓRIO
DE JITAÚNA, E CINEMA DE REN, (O segundo dono). Os filmes eram alugados em
Salvador, e fazia intercambio e troca com o cinemas das cidades vizinhas,
Itagi, Ibirataia, Aiquara, e Ipiau. O último dono foi o Sr. Claudemiro Dias
Lima.
BLOCOS CARNAVALESCOS.
Surgiram mais ou menos no ano de l945. O primeiro
bloco foi fundado por Aurino Derba e em seguida pelo Sr.Ezaltino Batista pai de
Leoni e fundado do “Reis Ubirajara”.
Outros blocos como a “A batucada de Dominguinhos”
que tinha como representante os senhores Elias e Zebedeu o “Afroxé reis
Ubirajara”, também faziam parte dos bailes.
As apresentações aconteciam no mês de abril e
duravam 03 dias, sendo encerrados no dia de Tiradentes (21 de abril).
Durante trinta e um anos fizeram parte da cultura
dos Jitaunesses, findando suas apresentações em 1976, dando lugar as
festividades de São Pedro.
Esse bloco era de origem indígena, formado por
sessenta e quatro componentes: trinta e cinco baianas, vinte e cinco índios e
quatro tambozeiros. Ubirajara era o pajé e pertencia a tribo tupi guarani.
MICARETAS
Na décade de 70
Teve inicio com o bloco “As Caveiras”, também
conhecido como o bloco da cachaçada, foi fundado por Mercinho (em memória) e os
“Reis Ubirajara” bloco afro comandado pelo senhor Leoni, eles desfilavam pelas
ruas sem trio elétrico.
A partir de l976, dá inicio Micareta como em várias
cidades baianas, acontecia logo após o Carnaval. A festa passou a ser realizada
com trio elétrico que tocava na praça principal Praça do Bonfim. Uma grande
parte da população apreciava a micareta de rua, eram muito divertidos, homens,
mulheres e crianças fantasiados, todos se enfeitavam, brincavam e
dançavam ao som das músicas carnavalescas como ‘Chiquita
bacana, Bandeira Branca e muitas marchinhas”mas também havia os bailes
carnavalesco no Clube da cidade, onde as pessoas se fantasiavam mesmo, para
cada noite era impossível uma fantasia e muita vezes de muito luxo.
Essa festa teve o término em l982, com uma tragédia
que aconteceu na cidade.
Feiras Chiques.
Eram feiras artesanais com forma de gincana, onde
as escolas do município participavam ativamente com apresentações folclóricas,
muita comida típica, danças e disputas de quadrilhas, todo o tipo de artesanato
produzido tanto nas escolas como na cidade, produtos das fazendas que eram
arrecadados pelos alunos eram vendidos para alguma instituição da cidade.
Havia algumas festas dançantes no Clube da Cidade
que se chamavam Festa da Primavera, com a participação de desfiles de garotas
da cidade, como também, a Festa do Fazendeiro onde eram escolhidas
representantes para as propriedades cacaueiras.
SEMANA DE ARTE MODERNA.
Foi iniciada no ano de l995, apresentada pelo
Colégio Cenecista de Jitaúna, e tinha como objetivo propagar a arte e difundir
os artistas de nossa cidade. O Evento era apresentado brilhantemente pelos
alunos, mas organizado e orientado pelos mestres era um espetáculo, a
comunidade esperava ansiosamente, participava e lotava o Ginásio de
Esporte .Durante estes anos, muitos foram escolhidos, poetas modernistas
como patronos das Semanas de Artes Moderna.
Em 1995 Manoel Bandeira. Precursor da Semana de Arte de 1922.
Em 1996 Vinicius de Moraes. Compositor brasileiro
contribuiu para solidificação do modernismo brasileiro.
1997 Castro Alves. Poeta romântico.
1998 Monteiro Lobato. Pré modernista, homenageado
pelos 100 anos.
1999 Caetano Veloso. Artista brasileira e
genuinamente modernista.
2000 Renato Russo. Músico contemporâneo.
2001 Jorge Amado. Escritor baiano, festejado
por revelar a nossa Bahia em suas obras.
2002 Mário de Andrade. Poeta modernista, também
precursor da Semana de Arte de 1922.
2003 Cecília Meireles. Mulher extraordinária,
homenageada por sua obra espiritualista e por representar a força no meio
artístico.
2004. Carlos Drummond de Andrade. Maior
representante da poesia modernista.
BUMBA MEU BOI
Em Jitaúna se apresentava o “Terno de Zebedeu” e o
“Terno de Venâncio”. A apresentação era feita à noite nas casas. O terno era
composto por mais ou menos vinte mulheres e dez homens tambozeiros. O números
mulheres era maior porque eram elas que cantavam.Além dos dois grupos citados,
existia em vaqueiro usando máscara e um saco nas costas (ele representava
Judas) e a Margarida (um homem vestido de mulher).
O QUE TEMOS HOJE?
A FANFARRA.
A Fanfarra foi criada em agosto de 1966, com o nome de BMCNJ (Banda Marcial do Colégio Normal de Jitaúna), seu instrutor o Sr. Genal Inácio de Souza.
FANCEJ
Considerado por toda a comunidade local um dos verdadeiros orgulhos da história do município, a FANCEJ, faz jus a todos os elogios que recebe, já que em todas as competições que participa, faz de maneira competente e bonita trazendo belos campeonatos baianos para o nosso município.
FESTEJOS JUNINOS
As festas juninas, já não acontecem da mesma forma. Há menos de vinte atrás o São João da nossa cidade era feita de forma bem mais alegre, quase em todas as casas havia uma fogueira, as casas eram enfeitadas, era formado grupo de famílias, que visitava casa em casa com acordeões, cantavam e dançavam forró um pouco em casa, era servindo da casa mais rica a mais humilde as mesmas bebidas, licores de vários sabores,feitos pela mulheres com produtos da região, as comidas as tradicionais como: sempre canjica, milho verde, amendoim cozido, carnes assadas. Hoje já percebemos um número bem menor de pessoas nas ruas em grupos, as bebidas e muito mais as cervejas e maioria dos jovens buscam outras cidades para se divertirem, viajam para participarem das festas de camisas e mega shows com artistas famosos.
As festas juninas, já não acontecem da mesma forma. Há menos de vinte atrás o São João da nossa cidade era feita de forma bem mais alegre, quase em todas as casas havia uma fogueira, as casas eram enfeitadas, era formado grupo de famílias, que visitava casa em casa com acordeões, cantavam e dançavam forró um pouco em casa, era servindo da casa mais rica a mais humilde as mesmas bebidas, licores de vários sabores,feitos pela mulheres com produtos da região, as comidas as tradicionais como: sempre canjica, milho verde, amendoim cozido, carnes assadas. Hoje já percebemos um número bem menor de pessoas nas ruas em grupos, as bebidas e muito mais as cervejas e maioria dos jovens buscam outras cidades para se divertirem, viajam para participarem das festas de camisas e mega shows com artistas famosos.
FUTEBOL
A Seleção de Jitaúna, sendo fundada em 1982,
pelos cidadãos Agnelo e Abinel, tendo como massagista o senhor Leoni. A seleção
não possui um time. Os jogadores, são selecionados na época dos campeonatos,
formam times e participam dos eventos intermunicipais. Na maioria das vezes, os
atletas saem das escolinhas Futebol. Os treinadores muitas vezes são
voluntários que apaixonados pelo futebol, dedicam , treinam e apoiam crianças e
jovens nesta modalidade esportiva.
CAVALGADA.
Teve inicio em março de 2000, com cavalgada da Amizade. A ideia surgiu com um grupo de amigos de açougueiros que tinham como objetivo, desenvolver na cidade uma festa esportiva com a participação da comunidade.
A cavalgada sob a direção de Joelson (Indio), e coordenação. Algumas dificuldades foram encontradas, mas hoje em Jitaúna, a Cavalgada é realizada no mês de setembro tem o nome de Cavalgada da Independência, e é realizada com camisa, recebe uma grande quantidade de pessoas das cidades circunvizinhas e o evento tornou-se grandioso.
Teve inicio em março de 2000, com cavalgada da Amizade. A ideia surgiu com um grupo de amigos de açougueiros que tinham como objetivo, desenvolver na cidade uma festa esportiva com a participação da comunidade.
A cavalgada sob a direção de Joelson (Indio), e coordenação. Algumas dificuldades foram encontradas, mas hoje em Jitaúna, a Cavalgada é realizada no mês de setembro tem o nome de Cavalgada da Independência, e é realizada com camisa, recebe uma grande quantidade de pessoas das cidades circunvizinhas e o evento tornou-se grandioso.
ECONOMIA DO MUNICÍPIO
O comércio da cidade possui uma estrutura boa para o porte da cidade. Temos supermercados bem sortidos, lojas de eletrodomésticos, lojas de calçados, de roupas, óticas, farmácias, padarias, armazéns de compra de cacau. Lojas de materiais de construção, Churrascaria, posto de gasolina, sorveterias e outros comércios.
DADOS SOBRE O MUNICÍPIO DE JITAÚNA
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Latitude 14º01S
Longitude 39º 50º W
Altitude 159,00 m
Área Absoluta 311 km
Área Relativa 0,06%
CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS.
Relevo: Maciços de morros e oiteiros.Vertentes esplanadas
Clima predominante Seco sub úmido, período chuvoso
novembro a março.
Vegetação Mata de cacau
Bacia Hidrográfica Baixo Rio
das Contas
Principais Rios: Preto do Costa, Contas,Preto do Criciúma e
Ribeirão da Mata.
Acidentes Geográficos: Morros de oiteiros,Falhas geológicas onde corre o
Rio das Contas.
Pluviosidade: Precipitação média anual 700 a 1200 mm
Temperatura média: 24,1º C
Localização Micro região de Jequié.
População : 13.280 aproximadamente.
Limites: N – JEQUIÉ
S- AIQUARA E IPIAÚ
L- JEQUIÉ
O- JEQUIÉ
Distritos Santa Teresinha e Vila Temão.
Data Emancipação 22 dezembro de 1962
Feriados municipais:
Festa de Nossa senhora (08 dezembro)
Aniversário da cidade 22 dezembro.
A História de Jitaúna em cordel
I
Meus amigos conterraneos
Prestem atenção no que vou contar
A história desse povo
Que vai dar muito o que falar.
II
Por dois rios importantes
Essa terra é banhada
Rio Preto e rio Das Contas
Abençõaram essa região amada
III
Na sua fundação
Essa cidade querida
Teve um nome engraçado
Por mija gás ficou conhecida.
IV
O motivo desse nome
Agora mesmo vou contar
Era por causa da tropa
Que querosene vinha carregar.
V
Como a viagem era longa
As latas acabaram vazando
E no meio da estrada
O gás ia derramando
VI
Depois veio a mudar
Para um nome mais decente
Por Vila Esplanada foi batizada
Para alegria de sua gente.
VII
Hoje seu nome é Jitaúna
Palavra que significa
Jita Pedra Una Água
Origem que nos dignifica.
VIII
Era apenas um povoado
Mais atraiu muita gente
Homens que aqui viveram
Pioneiros de sangue quente.
IX
Em 1929 foi instalado
O cartório de Paz
Seu escrivão Umbelino Reis
Senhor muito capaz.
X
A primeira rodovia iniciou
Por homnes de coragem
Abrindo com pás e picaretas
Ligando Jequié a Ipiaú.
XI
Em l929 chegou um carrão
De propriedade de Anibal Britto
Que convidou seus amigos
Para uma grande comemoração.
XII
Os primeiros delegados foram os senhores
Que aqui ordenaram, e não se esqueceu jamais
Carlos Sá Barreto, Ancelmo Cassiano e
Hoeminio Rios que era escrivão de paz.
XIII
Quando esse lugar mudou o nome para Jitaúna,
Essas terras pertenciam ao senhor Mnaoel Alves Meira.
Sendo ela uma cidade formosa
de nossas terras brasileiras.
XIV
A primeira igreja construida no ano de 1939
Sendo essa representante a Igreja Batista,
Situada na Avenida Coronel João Borges.
Mais uma obra de nossas conquistas.
XV
Uma comissão organizada em 1935,
Para construir a primeira Igreja Católica,
Que teve o apoio de todos os moradores.
Seu padroeiro era Santo Antonio, depois
Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição,
Nossos santos protetores.
XVI
Os primeiros padres a celebrar a missa,
São os reverendos que vamos citar.
Jacinto Seixas, Antonio Freire,
O cardeal Augusto Alves,
Para nos abençoar.
XVII
Sendo Jitaúna ainda uma vila, já se pensava na educação
A Escola Castro Alaves, foi a primeira construção.
As primeiras professoras, Maria Paula e Margarida das Neves,
Que ensinaram com dedicaçãp, sendo professoras de bons princípios,
Transmitindo aos seus alunos o saber e a educação.
XVIII
No setor médico tivemos o Drº Santana e Dr.Campelo,
Ambos especialistas em Clinica geral.
Tivemos como Farmacéutico
O senhor Vitorino Monteiro.
XIX
Jitaúna era distrito
E pertencia Jequié
Mais tarde emancipou-se
Com muita luta, força e muita fé.
XX
22 de dezembro de 1961
Damos nossa arrancada
Livres de Jequié
Libertos na caminhada.
XXI
Nossa primeira eleição
Teve como eleito
Elias D'Avila Filho
Nosso primeiro prefeito.
XXII
Fez ótima dministração
Embora muito difícil
Foi preciso paciência
Muita luta e sacríficio.
XXIII
Já demos o primeiro passo
Agora teremos a segunda eleição
Sendo eleito Milton Barbosa
Que de Urbano era irmão.
XXIV
Jitaúna, minha cidade
Que mora no meu coração
Apesar de tantas dificuldades
Amo essa cidade de verdade
XXV
Jitaúna terra querida
Cidade onde nasci
Tenho orgulho de viver.
Trabalhar e progredir.
Esse Cordel foi produzido na Escola Estadual Dr. Rômulo Galvão de Carvalho, alunos de 5ª série, no ano de 2010.O Projeto o tema foi trabalhado com o objetivo de se conhecer melhor a história do muncipio, coletar dados e promover situações que viesse desenvolver o senso critico de analisar e refletir para fortalecer o exercício pleno da cidadania.
Meus amigos conterraneos
Prestem atenção no que vou contar
A história desse povo
Que vai dar muito o que falar.
II
Por dois rios importantes
Essa terra é banhada
Rio Preto e rio Das Contas
Abençõaram essa região amada
III
Na sua fundação
Essa cidade querida
Teve um nome engraçado
Por mija gás ficou conhecida.
IV
O motivo desse nome
Agora mesmo vou contar
Era por causa da tropa
Que querosene vinha carregar.
V
Como a viagem era longa
As latas acabaram vazando
E no meio da estrada
O gás ia derramando
VI
Depois veio a mudar
Para um nome mais decente
Por Vila Esplanada foi batizada
Para alegria de sua gente.
VII
Hoje seu nome é Jitaúna
Palavra que significa
Jita Pedra Una Água
Origem que nos dignifica.
VIII
Era apenas um povoado
Mais atraiu muita gente
Homens que aqui viveram
Pioneiros de sangue quente.
IX
Em 1929 foi instalado
O cartório de Paz
Seu escrivão Umbelino Reis
Senhor muito capaz.
X
A primeira rodovia iniciou
Por homnes de coragem
Abrindo com pás e picaretas
Ligando Jequié a Ipiaú.
XI
Em l929 chegou um carrão
De propriedade de Anibal Britto
Que convidou seus amigos
Para uma grande comemoração.
XII
Os primeiros delegados foram os senhores
Que aqui ordenaram, e não se esqueceu jamais
Carlos Sá Barreto, Ancelmo Cassiano e
Hoeminio Rios que era escrivão de paz.
XIII
Quando esse lugar mudou o nome para Jitaúna,
Essas terras pertenciam ao senhor Mnaoel Alves Meira.
Sendo ela uma cidade formosa
de nossas terras brasileiras.
XIV
A primeira igreja construida no ano de 1939
Sendo essa representante a Igreja Batista,
Situada na Avenida Coronel João Borges.
Mais uma obra de nossas conquistas.
XV
Uma comissão organizada em 1935,
Para construir a primeira Igreja Católica,
Que teve o apoio de todos os moradores.
Seu padroeiro era Santo Antonio, depois
Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição,
Nossos santos protetores.
XVI
Os primeiros padres a celebrar a missa,
São os reverendos que vamos citar.
Jacinto Seixas, Antonio Freire,
O cardeal Augusto Alves,
Para nos abençoar.
XVII
Sendo Jitaúna ainda uma vila, já se pensava na educação
A Escola Castro Alaves, foi a primeira construção.
As primeiras professoras, Maria Paula e Margarida das Neves,
Que ensinaram com dedicaçãp, sendo professoras de bons princípios,
Transmitindo aos seus alunos o saber e a educação.
XVIII
No setor médico tivemos o Drº Santana e Dr.Campelo,
Ambos especialistas em Clinica geral.
Tivemos como Farmacéutico
O senhor Vitorino Monteiro.
XIX
Jitaúna era distrito
E pertencia Jequié
Mais tarde emancipou-se
Com muita luta, força e muita fé.
XX
22 de dezembro de 1961
Damos nossa arrancada
Livres de Jequié
Libertos na caminhada.
XXI
Nossa primeira eleição
Teve como eleito
Elias D'Avila Filho
Nosso primeiro prefeito.
XXII
Fez ótima dministração
Embora muito difícil
Foi preciso paciência
Muita luta e sacríficio.
XXIII
Já demos o primeiro passo
Agora teremos a segunda eleição
Sendo eleito Milton Barbosa
Que de Urbano era irmão.
XXIV
Jitaúna, minha cidade
Que mora no meu coração
Apesar de tantas dificuldades
Amo essa cidade de verdade
XXV
Jitaúna terra querida
Cidade onde nasci
Tenho orgulho de viver.
Trabalhar e progredir.
Esse Cordel foi produzido na Escola Estadual Dr. Rômulo Galvão de Carvalho, alunos de 5ª série, no ano de 2010.O Projeto o tema foi trabalhado com o objetivo de se conhecer melhor a história do muncipio, coletar dados e promover situações que viesse desenvolver o senso critico de analisar e refletir para fortalecer o exercício pleno da cidadania.
Trabalho Desenvolvido pela discente: Katia Souza Barreto
do Curso de História EAD Polo Ipiaú-Bahia.