HISTÓRIA DE ITABUNA

O nome Itabuna e sua origemAntes de sua emancipação, Itabuna era conhecida como Tabocas, nome que seus moradores não tinham muita simpatia e até torciam o nariz quando tinham que endereçar correspondências.
Antes de sua emancipação, Itabuna era conhecida como “Tabocas”, nome que seus moradores não
tinham muitasimpatia e até torciam o nariz quando tinham que endereçar correspondências. Enquanto
os entusiastas pelodesmembramento da antiga vila do município de Ilhéus travavam verdadeira batalhas
nesse sentido, um outronome era motivo de acaloradas discussões para denominar a futura cidade.
tinham muitasimpatia e até torciam o nariz quando tinham que endereçar correspondências. Enquanto
os entusiastas pelodesmembramento da antiga vila do município de Ilhéus travavam verdadeira batalhas
nesse sentido, um outronome era motivo de acaloradas discussões para denominar a futura cidade.
Como Maria morava em um distrito chamado “Cachoeira de Itabuna” (que na verdade era denominado “ Itaúna”, porém, devido a uma colônia de estrangeiros fundada no século dezoito, que nunca conseguia pronunciar o nomecorreto e insistentemente chamavam-no de “Cachuêrra du Tabuna” logo assimilado pelos moradores do local) onome “Itabuna” acabou mesmo prevalecendo.
Mas, ainda no início, sua aceitação foi motivo de divergências, porque os homens ilustres daquela época desejavam substituir “Tabocas” por um nome que tivesse algum significado na língua indígena. No de Itabunaapenas o “Ita” (pedra) tinha esta origem. O “buna” servia como eufonia, mas acabou prevalecendo “Itabuna”, oque levou o tipógrafo Pitágoras de Freitas a lançar imediatamente um jornalzinho com o título “O Itabuna”.
O povoamento começou quando a região servia como principal ponto de passagem de tropeiros que se dirigiam aVitória da Conquista. Na região cortada pelo rio Cachoeira, surgiu o Arraial de Tabocas em 1857, em meio à mataque então era desbravada.
O nome Tabocas, segundo a tradição, deve-se a um imenso jequitibá, de cuja derrubada fora feita uma disputa,sendo aquele o "pau da taboca", ou seja, da roça que se abria.
O povoamento deu-se apenas a partir de 1867, feito principalmente por migrantes sergipanos, dentre os quais "Félix Sevirino de Oliveira, depois conhecido como Félix Sevirino do Amor Divino" eJosé Firmino Alves',que eram primos. Félix fundou na entrada de Itabuna a Fazenda Marimbeta, hoje existe uma rua com esse nome no bairroda Conceição, eles vieram da Chapada dos Índios, atual Cristinápolis - SE, a quem se atribui a fundação da futura cidade de Itabuna.
Em trinta anos o crescimento foi tanto que, em 1897 os moradores pleitearam sua emancipação, que foi negada. Nova tentativa foi feita, junto ao governo estadual, em 1906, comprometendo-se Firmino Alves a doar os terrenos para que fossem erguidas as sedes administrativas.
As primeiras ruasDesde que foi elevada à categoria de cidade, Itabuna não parou de se desenvolver economicamente. Como Tabocas já era um nome do passado, algumas denominações de ruas também deveriam ser mudadas para se adequar à nova realidade social do mais novo município baiano.08/09/2011 12:18Mudar o tamanho da letra:
Desde que foi elevada à categoria de cidade, Itabuna não parou de se desenvolver economicamente. Como”Tabocas” já era um nome do passado, algumas denominações de ruas também deveriam ser mudadas para se adequar à nova realidade social do mais novo município baiano.
Isto foi motivo de preocupação do Conselho Municipal (atual Câmara de Vereadores), que em reunião de 25 de janeiro de 1908 designou, oficialmente, os novos nomes de ruas da cidade, conforme a seguinte relação: Marechal Bittencout (antiga Rua da Areia, no trecho após o Largo da Matriz até o Ribeirão da Pimenta); Miguel Calmon (trecho da antiga Rua da Areia que vai do Largo da Matriz até o Ribeirão de Taboquinha); Praça 2 de Julho (Largo da Matriz); Henrique Alves (Rua da Lama); Paulino Vieira (Rua dos Sertanejos); Sete de Setembro (Rua do Buri); Marechal Floriano Peixoto (Rua do Zinco); Ruy Barbosa (Rua dos Anjos); Praça Coronel Domingos Adami ( o largoque fica entre as ruas do Buri e da Lama); Barão do Rio Branco; Bela Vista (Rua da Lasca); Praça Silva Jardim (largo que ficava em frente à ex-padaria Amazonas); Praça Santo Antônio (trecho da Cinqüentenário onde é o largo que abriga a igreja de Santo Antônio); Rua Benjamin Constant (Rua do Cemitério); Joaquim Nabuco (Rua da Jaqueira).
Ainda nesta reunião de 1908 mais três ruas receberam as seguintes denominações: Tiradentes (13 de Maio), 12 de Outubro (23 de Novembro), 24 de Fevereiro (Santos Dumont).
Vila de ItabunaDesde que foi fundado pelo Coronel José Firmino Alves, o arraial de Tabocas não parava de crescer. A população, formada por sergipanos, sertanejos, sírios, libaneses e outros de regiões do próprio estado da Bahia, já ultrapassava 2 mil almas, e a lavoura (o cacau) já era considerada a mais importante do mundo.08/09/2011 12:16Mudar o tamanho da letra:
Desde que foi fundado pelo Coronel José Firmino Alves, o arraial de Tabocas não parava de crescer. A população,formada por sergipanos, sertanejos, sírios, libaneses e outros de regiões do próprio estado da Bahia, já ultrapassava “2 mil almas”, e a lavoura (o cacau) já era considerada a mais importante do mundo.
Em 1897, numa petição datada de 10 de maio, assinada pelos influentes cidadãos da comunidade, foi feita uma solicitação ao Conselho Municipal de Ilhéus para que Tabocas fosse elevada à categoria de vila, cujo pedido foinegado.
Mas o eleitorado de Tabocas não desistiu. Oito anos depois, em 18 de julho de 1906, subscrita por um terço do eleitorado local, foi dirigida ao governo do estado uma mensagem solicitando a criação do município. No documento, o Coronel Firmino Alves comprometia-se a doar o terreno para os edifícios da Intendência, cadeia, Tribunal do Júri e demais dependências para a instalação do termo.
Em 4 de agosto do mesmo ano, subscrito pelos deputados Virgílio Gonçalves, Plínio Costa, Manuel Freire, Cardoso Cunha e Landulfo Pinho , foi apresentado o projeto elevando o arraial de Tabocas, no distrito de Cachoeira de Itabuna, à categoria de vila, criando o município de Itabuna, o qual se tornou realidade com a promulgação da Lei 692 de 13 de setembro de 1906, assinada pelo governador José Marcelino de Souza e José Carlos Junqueira Ayres Moreira.
Em 23 de novembro do mesmo ano foi instalada a vila e termo de Itabuna, em ato solene presidido pelo Dr. Wenceslau Unapetinga de Souza Guimarães, primeiro juiz preparador, nomeado por decreto de 1° de outubro de 1906.
Limites, superfície e desmembramentoO art. 2° do decreto 692, de 13 de setembro de 1906, estabelecia para o município de Itabuna, uma superfície de 4.210 quilômetros quadrados com os limites entre Ilhéus e Una, Canavieiras e Conquista. Posteriormente as divisas de Conquista foram substituídas pelos novos municípios de Itambé e Poções
O art. 2° do decreto 692, de 13 de setembro de 1906, estabelecia para o município de Itabuna, uma superfície de 4.210 quilômetros quadrados com os limites entre Ilhéus e Una, Canavieiras e Conquista. Posteriormente asdivisas de Conquista foram substituídas pelos novos municípios de Itambé e Poções.
Atualmente, por efeito dos desmembramentos de seus distritos, ficou o município de Itabuna reduzido a 937quilômetros quadrados de superfície e as divisas de Canavieiras, Itambé e Poções foram substituídas por Buerarema, Camacan, Itaju do Colônia e Ibicaraí. Uma grande parte das divisas com Ilhéus foi também substituída por Buerarema, Itajuípe e Lomanto Júnior.
Com a inclusão de Itapé na onda dos desmembramentos, ficaram os limites dos municípios: ao norte, Itajuípe e Lomanto Júnior; ao sul, Una e Camacan; a leste, Ilhéus e Buerarema e, finalmente, a oeste, Ibicaraí, Itapé e Itaju do Colônia.
TRABALHO REALIZADO PELA
ALUNA: MARIA LUCIENE
G: 15
UNEB: UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA














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